Este blog faz parte de um programa de formação a distância de educadores, que estão sendo capacitados, através do AVA - EFAP, no curso: Melhor Gestão, Melhor ensino. O curso tem como Objetivo ampliar a formação de professores para que possam participar das práticas que envolvem leitura e escrita.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Situação de aprendizagem com o texto “Pausa” de Moacir Scliar – Foco na leitura e escrita.



Público alvo: alunos do 7º ano
Objetivos:
- Reconhecer o texto narrativo;
- Ler e compreender o texto;
- Desenvolver hábitos de leitura;
- Desenvolver gosto pela leitura;
- Reconhecer a norma padrão.

Espera-se que, os estudantes desenvolvam as seguintes habilidades:
                - Reconhecer o processo de composição textual como um conjunto de ações interligadas;
                - Analisar a norma padrão em funcionamento no texto;
                - Posicionar-se como agente de ações que contribuem para a sua formação com leitor, escritor e ator em uma dada realidade.
Estratégias para antes da leitura

1º Passo: Apresentar aos alunos que o autor do texto que será lido é “Moacir Scliar” e pedir a eles que pesquisem sobre sua biografia para que na próxima aula cada um exponha sua pesquisa numa roda de conversa.
2º Passo: Falar aos alunos que o texto que será lido tem o título de Pausa. Pesquisar no dicionário esta palavra.
l-ANTECIPAÇÃO DO CONTEÚDO DO TEXTO
Perguntar aos alunos:
 O que eles acham que um texto com este título vai dizer?
Estratégias durante a leitura
3º Passo: Entregar apenas uma parte do texto aos alunos:
- Ler até o 7º parágrafo e perguntar-lhes aonde acham que o Personagem Samuel iria.
Após várias hipóteses levantadas, retomar a leitura entregando a outra parte do texto.
- Novamente perguntar-lhes para onde o personagem seguiu.
                3º Passo: Finalmente, entregar a eles a informação para onde seguiu e ler o texto
novamente.
Estratégias após a leitura
ll- Checagem de hipótese
Perguntar aos alunos:
Suas expectativas foram atingidas após a leitura do texto? 
lll-Localização de informação
Em relação ao conflito localize no texto: o início, o desenvolvimento e o final.  

lV- Comparação de informação/ Intertextualidade
Assistir ao filme Clic e perguntar se podemos fazer algumas comparações. Por exemplo:
Samuel do texto “Pausa” queria refugiar-se da família.
No filme o autor também, mas porque tinha outros interesses financeiros, Mas depois se arrependeu porque viu que perdeu parte de sua vida. Em outras palavras podemos usar o ditado “Era feliz e não sabia”.  
V- Recuperação do contexto de produção
Onde o texto “Pausa” foi publicado?
Vl- Apreciação estética
Vocês gostaram da leitura do texto? Como seria um resumo para informar alguém em relação ao texto? E ao filme?

terça-feira, 18 de junho de 2013




Meu primeiro beijo- Antônio barreto


Objetivo:
- Reconhecer texto narrativo.
- Ler e compreender o texto.
- Desenvolver comportamentos leitores.

Recuperar o contexto de produção
          Mostrar  o livro aos alunos do qual o texto foi retirado.  Conversar sobre o título do livro, balada do primeiro amor, perguntar o que significa a palavra balada, e então o que seria balada do primeiro beijo.   
            Perguntar o que a classe sabe sobre Antonio Barreto.Indague os alunos sobre que obras desse autor eles já leram ou ouviram falar.
            Divida a classe em  dois grupos que deverão fazer uma busca dos dados biográficos  e obras desse autor . Cada grupo ficará responsável por pesquisar cada um desses itens referentes ao escritor. Em data marcada, cada grupo apresenta para a classe as informações coletadas. Peça que confeccionem cartazes para orientar a apresentação. Mantenha todo o material exposto pela sala de aula até a conclusão das atividades .
Antes da leitura 
Antecipação do conteúdo do texto:
O que vocês acham que um texto com esse título pode dizer?
 
Ativação do conhecimento:
Como você descreveria um primeiro beijo apaixonado?
Durante a leitura
           Realizar  a leitura compartilhada do texto  com a classe, durante a leitura, proponha questões que auxiliem a compreensão do texto, fazendo pequenas  pausas para que os alunos possam fazer antecipações no texto. Pode-se fazer pausas no seguintes trechos:  onde foi o primeiro beijo, com quem você acha que foi, quem é cultura inútil, quem é culta e o professor deve propor essas questões ao longo do texto .
 Localizar informações
 Solicite aos alunos que localizem as falas dos personagens, quais são as palavras cientificas presentes no texto.
Comparação de informação:
Intertextualidade. Você conhece algum texto parecido com este?

 Qual é a ideia básica do texto?
 
Depois da leitura
    Proponha que façam  uma síntese da discussão provocada pela leitura e análise do texto.. Peça, ainda, que cada aluno escolha um trecho do conto de que tenha gostado, que o copie caprichosamente numa tira de papel. Embaixo da cópia, escreva uma justificativa para a escolha. Depois, cada aluno lê para os colegas o trecho escolhido e os motivos da escolha. Em seguida, afixa a tira no mural. Ali estará uma síntese das impressões da classe diante do texto. 

sábado, 15 de junho de 2013

Situação de aprendizagem "Avestruz" de Mário Prata"

Situação de aprendizagem “Avestruz” Mário Prata
HABILIDADES
            Espera-se que, tendo como referência principal a tipologia narrativa, em situação de aprendizagem orientada por projetos de escrita e centradas em crônicas, contos; os estudantes desenvolvam as seguintes habilidades:
            - Reconhecer o processo de composição textual como um conjunto de ações interligadas;
            - Analisar a norma padrão em funcionamento no texto;
            - Posicionar-se como agente de ações que contribuem para a sua formação com leitor, escritor e ator em uma dada realidade.
Nessa situação de aprendizagem serão trabalhadas, em primeiro lugar, as seguintes capacidades de leitura: compreensão, ativação de conhecimentos prévios, checagem de hipóteses, inferência, ativação do conhecimento de mundo.
Já em relação capacidade de escrita: mobilizar no texto produzido os conhecimentos relativos aos elementos organizacionais da tipologia textual em questão, coesão e coerência - organizar o texto de forma lógica, demonstrando conhecimentos dos elementos coesivos lingüísticos e textuais necessários para a construção coerente do texto.  
ESTRATÉGIAS
1º) MOMENTO: Apresentar aos alunos o título do texto que deverá ser lido pela classe, “AVESTRUZ”, falar que o autor é Mário Prata, mas que antes vamos conhecer sua biografia, como também pesquisar sobre outras obras do autor. 

 

Biografia

Mario Prata é um escritor, dramaturgo, jornalista e cronista brasileiro. É natural de Uberaba, Minas Gerais, mas viveu boa parte da infância e adolescência em Lins, interior de São Paulo. Em mais de 50 anos de escrita, tem no currículo 3 mil crônicas e cerca de 80 títulos, entre romances, livros de contos, roteiros e peças teatrais. Na carreira, recebeu 18 prêmios nacionais e estrangeiros, com obras reconhecidas no cinema, literatura, teatro e televisão.


LITERATURA – Sua estreia na literatura foi em 1969, com o texto O Morto que Morreu de Rir. Em 1987, a premiada peça teatral Besame Mucho foi lançada em livro. Explorando gêneros, escreveu e participou de dez coletâneas literárias e da coleção Quem Conta um Conto, projeto adotado em escolas, com organização do professor Samir Curi Meserani. De 1970 a 1987, Mario Prata também escreveu e participou de cinco publicações para o público infantil.
Na década de 90, o autor lançou os seguintes livros para o público adulto: Schifaizfavoire (1993), James Lins, o Playboy que (não) deu certo (1994), Filho é Bom, Mas Dura Muito (1995), Mas Será o Benedito? (1996), Diário de um Magro

Iniciar a leitura do texto “Avestruz” observando os seguintes aspectos:
Localização de informações, comparação de informações e generalizações.
Leitura compartilhada feita pelo professor que tem como objetivo:
·         Explorar as expressões, a pontuação;
·         Ativar conhecimentos prévios em relação ao texto.
·         Trabalhar os seguintes elementos da narrativa: personagem, tempo e espaço.

2º MOMENTO: Perguntar a eles sobre o que imaginam que um texto denominado “Avestruz” pode se referir. Perguntar se conhecem esta ave. E finalmente apresentar o texto. Dessa forma, estaremos articulando os conhecimentos prévios relacionados ao tema do texto em estudo.
Leitura do texto: Avestruz Mário Prata

3º MOMENTO:
-Fazer leitura compartilhada e individual do texto
-Promover discussão oral sobre a leitura;
-Desenvolver atividades para reconhecer a estrutura do gênero narrativa crônica;
4º momento: Propor aos alunos leitura das Crônicas de Luís Fernando Veríssimo. Salientar o estilo do autor. E por fim a professora levará o texto “Foto”, também do mesmo autor. Dessa forma espera-se que o aluno se familiarize com o gênero estudado, crônica.
 
5º Momento: Propor intertextualização com a poesia de Vinícius de Moraes. Como seria uma crônica que envolvesse este animal?


O Peru

Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!

O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.

O Peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão.

O Peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando foi dizendo
Que beleza de pavão!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru
1º) Observe o sentido das palavras que os dois textos apresentam para se referirem aos animais – avestruz e peru e escreva que aspectos apresentam aos dois, positivo ou negativo.

Zilma Ramos Ferraz

segunda-feira, 10 de junho de 2013

doces lembranças


Doces lembranças...
É muito gostoso falar sobre experiências de leitura. Nasci em Campos do Jordão e lembro-me de, em dias chuvosos e muito frios, ficar deitada na cama de minha mãe, enquanto ela contava histórias maravilhosas para mim e para meu irmão. Era uma verdadeira viagem no mundo fantástico dos contos de fadas e das fábulas. Ouvindo aquelas maravilhas, eu me imaginava lendo e contando aquelas histórias que aqueciam os dias tão frios de inverno.
Quando entrei no primeiro ano primário (classificação da época), aprendi realmente a ler com minha professora, que era minha própria mãe. Que mágico! Sentia-me muito importante decodificando as primeiras lições da cartilha Caminho Suave (faz tempo!!!). Em casa, como minha mãe tinha e tem, ainda hoje, uma biblioteca com uma variedade de títulos, sentia-me desfiada pelos livros “decifra-me ou devoro-te”. Era um verdadeiro ritual de mudança; aprender a ler para ter acesso àqueles livros. Era crescer.
Minhas primeiras leituras, então, aconteceram em casa, na escola e nas aulas dominicais do centro espírita que eu frequentava. Fui me encantando pela literatura espírita e cada vez querendo conhecer mais. Mas foi na escola que livros como Tistu, o menino do dedo verde, Meu pé de laranja lima, Pollyana (todos da série), Mulherzinhas, O pequeno príncipe, Histórias do Sítio do Pica-pau ficaram na minha lembrança como um tempo de crescimento e "independência" no incrivel mundo da leitura e seus mistérios.

Autora: Virgínia Helena Furtado

domingo, 9 de junho de 2013

Perfil- Thassia kristine da silva

Sou professora efetiva  na rede estadual de ensino, atualmente trabalho na escola Escolástica Salgado Antunes em Pindamonhangaba. Sou formada em Letras com habilitação em inglês e especialista no curso de gramática e uso pela faculdade UNITAU. Trabalhar com educação é sempre acreditar que teremos um mundo mais justo e melhor e que estamos preparando  pessoas para mudá-lo.


sábado, 8 de junho de 2013

Minha experiência com leitora - Thássia

Minha experiência com a leitura!

       
        Sempre os meus pais me incentivaram muito a ler, desde pequena me lembro de ter vários livros, e mesmo ainda não sabendo ler, minha mãe contava e recontava várias vezes a mesma história. Por isso, sempre tive o hábito da leitura, gosto de ler livros, revistas, jornais. Tudo o que possa me trazer informações, conhecimento e me levar a viajar e conhecer novos mundos e lugares sem sair do lugar. Um dos livros que mais gostei quando era criança foi a montanha encantada, me lembro de ter lido esse livro várias vezes. A história de mistério que envolve esse livro, me fazia imaginar cada aventura descrita do livro e sempre quando ia viajar e passava perto de uma montanha, sempre relembrava o livro


Perfil - Zilma Ramos Ferraz

Sou professora efetiva na Rede Pública. Atualmente trabalho na escola Prof. José Wadie Milad, Também trabalho na Rede Municipal como professora efetiva. Sou formada em Letras, Pedagogia e fiz Mestrado pela UNITAU. Acredito na educação por isso trabalho com convicção de que não poderei mudar o mundo, mas que se cada um fizer sua parte teremos uma educação melhor.


O educador e a educadora críticos não podem pensar que, a partir do curso que coordenam ou do seminário que lideram, podem transformar o país. Mas podem demonstrar que é possível mudar. E isto reforça nele ou nela a importância de sua tarefa político-pedagógica.
                                                  (PAULO FREIRE, 1996, p. 126-127)